terça-feira, 29 de setembro de 2015

CRÔNICA: ENQUANTO, EU FUMO MEU HOLLYWOOD

Eu sentado na praça, fumo meu hollywood e vejo somente o poleiro da casa Rosada,  o galo a roncar o tédio hemafrodita, um pinguço old pardiano. Bochechas enrugadas e nariz proeminente, em cima uns parasitas, de tanta raiva e vergonha que fica vermelho solidéu... enfim um fraco, um fraco, é um fraco, não um Deus! Um todo poderoso fraco da idade média, em que os vermes — como hoje e mais ainda — sugam suas tetas.

E de tanto sugar assim, que sob o peso do erário ficam bem rubicundos, hoje dormem bem, e a regalar os olhos, a boca grande, boca de sacola a beber enfiando na cara de bajulador desconfiado, ele sabem engordar na fartura da prefeitura;

São chamado pelo povo da periferia de papudos beberrões, depois do expediente se  lançando ao copos da bênção do álcool — e por dinheiro! Bajulam!!! São bajuladores!
O cocheiro candango é importado e conduz o rei, sua rainha e sua trupe parasita que se vão bêbado por certo.

Os carros tocam pelo bom caminho das coisas boas. Mesmo em cima das pernas do corpo ébrio refugou a língua, mais solta para bajular.

— Que ao sol da glória barrense se enchem de orgulho e de insolência. O reinado fraco, é mais fraco que a cantiga da ave da Angola, e deve ser de lá mesmo, bem de longe da realidade barrense.

Da boca ébria vai cuspindo o poviléu, assim como um fidalgo — E é porque um dia saiu de casa que a falta de miolo mole e massa cefálica vive a se embeber de vinho. Naquela cabeça devassa, ao povo sobra as esporas.  Como passar um governo todo sobre as vis carniças? Passa o governo a reléu!

De tantos corvos negros na rosada que — foi por cima. . .mas desgraça! Maldito aquele que quer cassar o caçado caçador! Desgraça!... não porque deu tempo de pisar o povo, mas nosso barrense tem que ficar de magros ossos, mas nas rodas de conversa das esquinas, na humana residência das línguas vis, um estalo de loucura e esperteza os cercam. . .

E acorda o fanfarrão... é hora de trabalhar, já não bastas as parábolas senis sem sentido, parábolas de Alzheimer, parábolas de lábios Parkinson.

- O que sucede? Pergunta o rei barrense que um dia deixou o seu reino encantado.

- Pergunta bocejando: — É algum bêbado?

- “Senhor fanfarrão – dai-me mais dinheiro, eu não sobrevivo com essa migalha”

Diz quanto um servo suplente do erário quer para ser conosco mais um bajulador, o bom suplente de ideias oposicionistas é um vigário de Cristo, um vigário mineiro de cascas de coco babaçu! É um santo Apóstolo de homem! É sim.


Isto é — dessa fidalga raça nova de bajuladores que preciso na Câmara!
Que não anda de pé como o povo, mas se estafa nas hilux do S. Francisco ao centro de Barras; e diz:

- É um pobre-diabo de poeta que nos critica!

A ave da Angola veio de longe, nos aviões negreiros, é um homem sem miolo nos discursos reais aos seus súditos barrenses, mas com uma barriga que acomoda belas taças de whisky! Boceja rasgados de um Diabo em meio à tribo de boêmios da elite barrense.

Há tanto lugar onde mora! Aqui e acolá, nos meios dos candangos. É maldita gente! Inda persegue os súditos. Depois que perder o reinado. Os que estão com ele hoje, sabe o que acontece amanhã, depois que o Diabo o leva? E foi um pobre que um dia saiu de casa, do casulo.

- Levei o!

Agite os teus pés de volta ao teu reino candango, reino de turíbulo! De bonde! De corcéis e de fuscas. É por ti que o altar que o povo barrense apoia não mais será teu trono! E teu olhar que fertiliza os contracheques hoje, não mais fecundos aos bajuladores.



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