J N F NOTÍCIAS
Informações de Barras Piauí
terça-feira, 29 de setembro de 2015
CRÔNICA: ENQUANTO, EU
FUMO MEU HOLLYWOOD
Eu sentado na praça, fumo meu hollywood e vejo somente o poleiro da casa
Rosada, o galo a roncar o tédio
hemafrodita, um pinguço old pardiano. Bochechas enrugadas e nariz proeminente,
em cima uns parasitas, de tanta raiva e vergonha que fica vermelho solidéu...
enfim um fraco, um fraco, é um fraco, não um Deus! Um todo poderoso fraco da
idade média, em que os vermes — como hoje e mais ainda — sugam suas tetas.
E de tanto sugar assim, que sob o peso do erário ficam bem rubicundos,
hoje dormem bem, e a regalar os olhos, a boca grande, boca de sacola a beber
enfiando na cara de bajulador desconfiado, ele sabem engordar na fartura da
prefeitura;
São chamado pelo povo da periferia de papudos beberrões, depois do expediente
se lançando ao copos da bênção do álcool
— e por dinheiro! Bajulam!!! São bajuladores!
O cocheiro candango é importado e conduz o rei, sua rainha e sua trupe
parasita que se vão bêbado por certo.
Os carros tocam pelo bom caminho das coisas boas. Mesmo em cima das
pernas do corpo ébrio refugou a língua, mais solta para bajular.
— Que ao sol da glória barrense se enchem de orgulho e de insolência. O
reinado fraco, é mais fraco que a cantiga da ave da Angola, e deve ser de lá
mesmo, bem de longe da realidade barrense.
Da boca ébria vai cuspindo o poviléu, assim como um fidalgo — E é porque
um dia saiu de casa que a falta de miolo mole e massa cefálica vive a se
embeber de vinho. Naquela cabeça devassa, ao povo sobra as esporas. Como passar um governo todo sobre as vis
carniças? Passa o governo a reléu!
De tantos corvos negros na rosada que — foi por cima. . .mas desgraça! Maldito
aquele que quer cassar o caçado caçador! Desgraça!... não porque deu tempo de
pisar o povo, mas nosso barrense tem que ficar de magros ossos, mas nas rodas
de conversa das esquinas, na humana residência das línguas vis, um estalo de
loucura e esperteza os cercam. . .
E acorda o fanfarrão... é hora de trabalhar, já não bastas as parábolas
senis sem sentido, parábolas de Alzheimer, parábolas de lábios Parkinson.
- O que sucede? Pergunta o rei barrense que um dia deixou o seu reino
encantado.
- Pergunta bocejando: — É algum bêbado?
- “Senhor fanfarrão – dai-me mais dinheiro, eu não sobrevivo com essa
migalha”
Diz quanto um servo suplente do erário quer para ser conosco mais um
bajulador, o bom suplente de ideias oposicionistas é um vigário de Cristo, um
vigário mineiro de cascas de coco babaçu! É um santo Apóstolo de homem! É sim.
Isto é — dessa fidalga raça nova de bajuladores que preciso na Câmara!
Que não anda de pé como o povo, mas se estafa nas hilux do S. Francisco
ao centro de Barras; e diz:
- É um pobre-diabo de poeta que nos critica!
A ave da Angola veio de longe, nos aviões negreiros, é um homem sem
miolo nos discursos reais aos seus súditos barrenses, mas com uma barriga que
acomoda belas taças de whisky! Boceja rasgados de um Diabo em meio à tribo de
boêmios da elite barrense.
Há tanto lugar onde mora! Aqui e acolá, nos meios dos candangos. É maldita
gente! Inda persegue os súditos. Depois que perder o reinado. Os que estão com
ele hoje, sabe o que acontece amanhã, depois que o Diabo o leva? E foi um pobre
que um dia saiu de casa, do casulo.
- Levei o!
Agite os teus pés de volta ao teu reino candango, reino de turíbulo! De
bonde! De corcéis e de fuscas. É por ti que o altar que o povo barrense apoia
não mais será teu trono! E teu olhar que fertiliza os contracheques hoje, não
mais fecundos aos bajuladores.
A agonia do rio da pedra-grande.
Barras (PI) – Um dos principais problemas ambientais da atualidade é a poluição dos rios. Enquanto, algumas cidades piauiense desenvolvem planos eficientes de combate a poluição dos rios, Barras entra em alerta vermelho, estado crítico com relação a um dos principais e mais importante de seus rios que corta toda a sede do município, o rio Marathaoan que em alguns pontos do seu leito, encontra-se com enorme quantidade de poluição.
A reportagem do J N F NOTÍCIAS em uma expedição realizada no trecho da barragem da Pedra Branca até a desembocadura (foz) no Rio Longá, constatou o que todos os barrenses já sabem: a agonia e a luta do rio Marathaoan, para manter-se vivo. O rio Marathaoan - nasce entre os municípios de Altos e José de Freitas, num local chamado Quintas, a 140 metros de altitude. Afluente do Longá, com um curso de 100 quilômetros, despeja suas águas em Barras, formando a famosa ilha dos Amores.
A nossa expedição, iniciou-se na barragem da Pedra Branca no município de Cabeceiras do Piauí, onde existem várias pontes e pontilhões. Com uma largura aproximada de 25 metros e profundidade média de 3,5 metros na época de seca, o rio torna-se propenso à pesca predatória, onde se utilizam as mais variadas técnicas legais e ilegais para capturar os poucos peixes que lutam para sobreviver, a uma carga cada vez maior de produtos químicos despejados em plantações ao logo de sua extensão.
No trecho de cerca seis quilômetros que separam a barragem da Pedra Branca e a barragem dos Dois Irmãos, no município de Barras, visivelmente um dos mais caóticos, é que encontrarmos as plúrimas agressões, tais como: Despejo indiscriminado de agrotóxico nas vazantes, causado pelos plantios de feijão no período de estiagem, bombeamento em excesso para irrigação, além do alto acúmulo do lixo inorgânico na própria aérea da barragem, sinais de poluição e dejetos atirados no local frequentado e utilizado por banhistas, onde não há nenhuma estrutura.
Seguimos rumo ao trecho da barragem dos Dois Irmãos na localidade Izabelinha, melancólico ver o nosso agonizante Marathaoan que respira de tudo um pouco no tocante aos produtos químicos, e constatados que ilegalmente e criminosamente, temos mais de 70% da mata ciliar destruídas, além de vários locais de depredação e uso de extração de pedras visíveis, o que demonstra a clara agressão ao meio ambiente de forma criminosa e indiscriminada.
É explicito e vergonhoso para o tema sustentabilidade e desenvolvimento sustentável, o que nossa reportagem encontrou, ao deparar-se com roças praticamente dentro do rio, além de vestígios da pesca artesanal e da caça predatória, em um local de difícil acesso, muito utilizado por pescadores em período de seguro defeso, para ocultar-se da fiscalização do IBAMA.
Nossa expedição partiu da localidade Izabelinha a Luiza Doida, zona muito crítica, e comprovamos que começa de fato os maiores problemas que açora o nosso rio, encontramos várias plantações de uso intensivo e comercial de melancia e feijão que se utilizam de defensivos agrícolas poderosos que afetam de maneira drástica a vida do velho rio da Pedra-Grande. Ao longo de todo o rio as margens estão sendo desmatada para darem lugar à plantação de pastagens, além de tudo isso o terreno é totalmente pisoteado pelos animais, acabando de vez a chance da mata nativa renascer, o que altera de tal maneira o ecossistema, fazendo com espécies de peixes como piaus, mandis, frecheiros, curimatá, branquinhas e etc., desapareceram colocando em xeque a vida aquática.
No entanto, outro fator agravante nesse trecho é que há anos proprietários de terras vem desmatando e provocando queimadas as margens do rio, deixando o solo exposto provocando erosão e o assoreamento, matando muitas espécies de lagartos e até mamíferos. No Trecho da Luiza Doida até a barragem da Boa Vista, são os produtos químicos que reinam, pois vários agricultores em escala comercial estão estabelecidos nas margens do rio, e sem nenhum controle ambiental não conseguem se quer esconder as embalagens dos produtos químicos que boiam vergonhosamente nas águas, provocando revolta em quem conhece a realidade. Hoje a saúde do rio está comprometida e a poluição afeta todas as espécies.
E também, localizaram-se nessa área as margens do rio, um grande contingente de bares e churrascarias e frequentadores dos locais atiram latas de cervejas, refrigerantes, copos descartáveis e outros objetos de maneira irresponsável no leito e nas águas do rio, falta uma fiscalização por parte da secretaria de Meio Ambiente nesses estabelecimentos comerciais para coibir e conscientizar os proprietários dos danos causados a natureza.
A poluição do rio também é provocada pelo lixo sólido, principalmente doméstico, que é descartado dentro do rio. Com o tempo este lixo vai se acumulando, provocando o assoreamento. Quando ocorrem chuvas de grande intensidade, a vasão do rio Marathaoan diminui e provoca alagamento nas margens, causando enchentes e graves prejuízos para as pessoas que moram nas proximidades.
O rio Marathaoan ao cruzar toda a sede do município de Barras, sofre com o problema do assoreamento em decorrência do o acúmulo de lixo, de entulho e outros detritos jogados inconsequentemente no fundo do rio. Por conseguinte, outra questão são as construções que desrespeitam os limites naturais e o meio ambiente que alteram o percurso natural invadindo sua margem por construções ilegais sem autorização dos órgãos responsáveis.
É claro e vergonhoso, um trecho tão sujo do Marathaoan, que as aves tiveram que mudar a dieta para sobreviver. O sobrevoo majestoso da passarada contrasta com a aridez do cenário desolador, cruel e daninho. Emparedado por muros e edificações de casas, o Marathaoan é morada de uma natureza teimosa. A jaçanã é uma das poucas espécies que consegue sobreviver hoje às margens do rio. No cardápio, uma variação forçada: ratos e sapos, no lugar de peixes que praticamente estão desaparecendo dessas águas.
A flor insiste em destoar da paisagem. E o que resta no meio do leito são as águas pés, multiplicando-se. O pequeno pássaro vasculha o lixo no meio do rio e leva no bico o que o animal humano depositou nas águas plácidas e cristalinas. Portanto, é preciso que pessoas e empresas não devam jogar lixo dentro dos rios; mais investimentos do setor público no tratamento de esgoto; Os governos devem punir rigorosamente pessoas e empresas que poluem o rio. Os governos não devem permitir a ocupação irregular próxima às margens do rio.
PARABÉNS BARRAS 174 ANOS: NAS
PÁGINAS DO TEMPO ESCREVE MAIS UM CAPÍTULO DA HISTÓRIA
Barras que nas páginas do tempo escreve mais um capítulo da sua História.
Busco, examino no vate da mente, palavras, vocábulos, termos técnicos outros
eruditos, mas nada com ser fiel a si mesmo, sendo assim homenagear Barras e
suas estórias, estórias de uma gente criativa, intelectual e acima de tudo, um
povo humilde, de uma simplicidade enraizada no solo fértil dos teus rios
amantes mesopotâmicos.
Oh! Minha terra de marataoã, terra dos poetas e intelectuais que
vagueiam pelas sombras urbanas de tuas ruas de paralelepípedos, ruas calmas, ruas
mornas, na busca suprema das inspirações de tuas estrofes e versos do teu
conjunto arquitetônico do centro histórico. Exaltar-te é olhar a poeira do tempo que nem
mesmo o tempo pausa, mas escuta-te pelos pés de conversas nas manhãs pelo
centro comercial, com pernas no vai e vêm, dos verdadeiros alaridos de cacofonia
ondulantes das muitas vozes.
Vozes estas, tão roucas, suaves vozes, vozes graves, vozes veludas, ás
vezes vozes ríspidas que no suor morno das praças, difama a alegria da vida,
nas surpresas cotidianas dos que muitos se amam, se enamoram, da alegria dos
que chegam, dos muitos que permanecem, dos que partem para o eterno, mas não exclui
a tristeza do pensar daqueles que se fazem morada no campo santo são José, e
eternizam-se na memória fatigada, memória cansada dos que tens fieis e contritas
recordações pelo que foram e vivem nos corações dos entes queridos.
É assim o amor por Barras, um amor indescritível que nem o tempo apaga
ou afasta. O termômetro do dia é a mídia operante, pujante das rodas inocentes,
rodas de outrora hilária, maliciosa das muitas línguas, línguas latinas, ou
hebraicas que elogia que difamam no disse me disse das esquinas, os fatos tão
típicos, corriqueiros, tão populares, tão cotidianos e acima de tudo, tão
reais, de uma cidade que dorme política, respira festas e acorda na
religiosidade. Também dos que vivem a blasfêmia, dos que sobem e descem no revés
do poder na Casa Rosada, mas que intensamente a secularidade que o calor do
tempo não desfaz e assim perpetua.
Os teus verdes campos são carpie diem, é sombra nos arvoredos que
sombreiam o presente mergulhado nos cabelos das carnaúbas a desfolhar, como
leques a brisa dos fins de tardes á beira do marataoã, seja pelo voo rasante
das raçanãs ou até mesmo na passarada a deliciar o sol poente que descerra e
descortina a majestosa noite que refletida nas caudalosas ondas marolinhas prateadas
do leito corrediço e dormente.
O badalar dos acólitos no alto da igreja na matriz do centro, mais é um
convite para as preces á mãe santa dos barrenses, um convite às crenças
maçônicas, aos dogmas e doutrinas que uni o povo evangélico ao Deus dos céus, Deus
dos espíritas, Deus que abençoa o candomblé de uma terra que uni em um único e só
útero, os filhos gêmeos que te amam na fé, que te veneram e que te idolatra
terra mãe, terra de todos. Nas noites barrenses, o frio delas é arremetido ás
suas quitandas, bares ou pés de bodegas, que aquecem no álcool quente da vodka
e esfria na cerveja gelada que se espalha pela praça da matriz, pela monsenhor
Bozon, e que a utopia dos que vão
dormir, são visões oníricas do sono no eterno e efêmero devaneio.
No entanto, tem o mesmo valor que a liberdade que nos anseia de dias
melhores, dias futuros. Cada barrense sonha e tem a certeza no vate da mente,
que tudo são orgulhos, são loucuras na terra abençoada de marataoã. Que me
desculpe Homero, mas nossos leitores, nosso povo amam nossa literatura, os nossos
poetas são mais do que um poeta no mundo barrense, são nossos homens e mulheres
são de mero e prepotente luxo literário. Hoje se rasga arrogantemente no
calendário do tempo, mais um aniversário dessa maravilhosa cidade, que marca na
História, mais um capítulo nas folhas brancas do presente, presente que sofre a
inércia do progresso, mas que sonha com dias melhores que virão.
Barras é moda de quadrilhas juninas, nas dança das cores alegres das
festas juninas. Barras suaviza a antítese teológica das festas. Barras é
carnaval, é carne, é samba, é amor a cultura. Barras vive de homens e mulheres.
Barras sempre será de homens e mulheres. Barras é dos homens e mulheres que tem
juízo, senso crítico, poder de resistência que desde que Barras é Barras, nas
alcovas da liberdade de expressão cogitam as ideias, cogitam o pensamento, cogitam
a revolução e a liberdade, pelo compromisso social de uma juventude que vive
sua fama.
Nem sangue de poeta ou alma virgem, mas a barra avermelhada do dia, o
talismã oiro das réstias de sol barrense a dar as boas vindas na manhã que nos
maravilha. O canto dos pássaros vibra nas músicas, nos dobrados da Lira
Barrense, em harmonias igualam o som metálico de um grito entalado na garganta
de um povo guerreiro que na labuta diária sobrevive às intempéries do tempo na
alvorada que começa. O sol barrense a degolar a força motriz que conduz a
cidade. E os barrenses ousam, murmuram a infâmia régia dos que neutralizam os
sonhos, matam as esperança, na certeza que as nódoas do passado não se repita
no futuro.
Barras é uma vida, uma grande vida, uma vida que cisma a glória dos teus
filhos que te amam. Na glória da cidade de marataoã a faceirice de tua fama, de
tu cidade oponente nos morros circundados e serpenteados pelo marataoã teimoso,
na figura esbelta de uma cortesia de ressupino e macilenta do longá entre
pedras e pedregulhos. Faltam-nos palavras para descrever ao meio dia o sol a cair
lentamente. No fim de tarde a cair bem reclinado, bem vagaroso, que madornando
o poente a roncar o tédio do entardecer. É sol rubicundo a dormir bem, e a
regalar a lua, um anjo inebriante na noite barrense a refugar a glória do sol episcopal.
Portanto, Barras é de orgulho, é cidade que na resistência ao tempo, a
cada ano dar estalos de um progresso que anseia, que busca no estupro do ar, o
desenvolvimento. E assim, nossa gente dorme friamente, uns na tribo dos boêmios
intelectuais, outros na periferia dos bairros e juntos forma a eterna terra dos
governadores! A terra de marataoã, a terra de todos que sonham com novos
tempos, com novos rumos. Não há tanto lugar para se amar, há um só, nossa
Barras e sua gente! Barras que nos saboreia com o progresso tão almejado.
Parabéns.
Por: Joaquim Neto Ferreira
sexta-feira, 9 de agosto de 2013
texto opinativo: A HISTÓRIA COMO ELA É
Brevemente nossa História de Barras será dita pelas
forças e os interesses do povo. Fatos não ditos pela HISTÓRIA OFICIAL editada,
maquiada pelo discurso MONÓLOGO da ELITE DOMINANTE que não representa a
verdadeira História de nosso povo.
Fatos fidedignos que se desencadearam sobre
nossa História e serão contados sem as multifaces dos clãs dominantes e
espoliatórios da elite dominante que em muito se ocultou fatos narrados com
objetivo de preservar os clãs que tanto explorou nosso povo desde os séculos.
Fatos que verdadeiramente insultam o intelecto,
fatos que não combatem com as ideias e que caluniam a realidade dos fatos de
nosso povo barrense, e que agora verdadeiramente o povo barrense terá seu
legitimo direito de defesa. Uma HISTÓRIA sem os ADORNOS dos clãs que precisam
sufocar a HISTÓRIA OFICIAL com o objetivo de sempre manter o povo como eterno
súditos, plebeu e antagonista de uma HISTÓRIA que unilateralmente nunca tiveram
voz, não tiveram ação no tempo, séculos sem defesa.
Barras foi feita pelo povo e principalmente os
humildes. Estes mesmos humildes que tiveram seus destino imposto pelos
clãs que tanto exploraram e explora o povo desde os começos existenciais de
nossa cidade. HISTÓRIA OFICIAL da ELITE DOMINANTE continua depois de decênios
de domínio e espoliação ainda faz-se necessário manter uma versão em que os
heróis no pedestal e o povo verdadeiro autor dos fatos, a mercê.
Hoje, os
filhos genuínos de BARRAS estão fazendo uma revolução social. Barras continua
no eterno trabalho de libertação, na qual o cidadão barrense amante dessa terra
exige e comanda seu regime de libertação social. Na atualidade, a elite dominante esfacelada, em declínio não tem como
manter o disfarce da fala moral imposta.
Tem que renuncia ao curso da História,
pois a História barrense pertence aos braços do povo. Crescemos em nossa Barras
de marataoã sempre e tanto, e eterno na subterrânea da elite dominante que se
aliou e compõe-se das poderosas famílias
influentes e dominantes. A História atual de Barras é uma história conformada,
ditada e voltada para manutenção de classes, para uma doutrinação do regime de exploração
conformista na qual nosso povo adquiriu sequela secular na memória histórica de
nossa gente.
É contra a injustiça secular de uma HISTÓRIA MAL CONTADA que se
faz necessário uma revisão de nossa HISTÓRIA e nem que se desencadeiem os ódios
da elite dominante. No entanto, as feridas sociais não podem ser cicatrizadas, nem a dor
das cólicas do povo podem ser um anestésico para o seio de uma classe que
explorou, expulsou de suas terras, queimou casas e que se potencializou como os
verdadeiros dono da terra, dono da cidade, dono do povo.
Os agentes das
mudanças e autores das agitações sociais vem com as novas ideia, uma nova
mudança através dos tempos catalogando fatos, dados, e a onda de agitação se
avoluma na entre linha do pensamento e dependente dos fatos reais de nossa
HISTÓRIA que merecem ser contada sem o interesse de classes.
Sabemos que os fatos hoje nos contados e
eternizados aconteceram sem o espiral do nosso povo e muito se destruiu os
valores desse mesmo povo no campo social, cultural, econômico e político. Não
se admite mais a defesa através dos livros de História de Barras com a perpétua
manutenção de uma História Oficial ditada pelos clãs espoliatórios.
Portanto, existe uma violenta pressão e supressão dos fatos de nossa
História, a ponto de sermos obrigados a acreditar e nos conformar com o enluta
mento dos fatos sociais, resistir faz-se necessário. O povo
barrense ao longo dos anos vive incessantemente cultuado nas escolas, na rua, nos livros
autopublicado, e tem que suportar em silêncio, tudo esquecer, tudo renunciar,
tudo reproduzir a geração em geração e dizer a si mesmo a manutenção de uma
História alheia.
Defender uma classe que perpetuou-se por século, e que hoje em
declínio ainda mantem o status quo dominante, mas que a queda paulatina é descampada,
livre rumo ao solo barrense.
Por anos essas aves de rapina nos suga o sangue, e
quer continuar a sugar e na marolinha dos fatos, pregam o holocausto, a
exclusão do povo da História de Barras. A consciência historiográfica é sagrada a vibração da
resistência escrava de uma HISTÓRIA que foi feita para o privilegio de alguns,
customizada, remendada a escravizar fatos, a manipular sem resgate, a não pedir
habeas corpus dessa petição eterna de um ciclo de espoliação, uma espoliação contra
a História de um povo.
CRÔNICA: OS ABUTRES, O URUBU –REI E A CARNIÇA
É uma assembleia de abutres, um dos abutres comuns, um tanto cheio de
inspiração e mente convulsiva da vida, que os nervos inflamados a arder sem
conforto pelo melhor pedaço da carniça, mal sabiam ele que os melhores pedaços são
do poderoso e intocável urubu-rei...
O que resta? Só os restos para quem são abutres e lacaios de esgoto, as
migalhas. Pelo final da assembleia uma sombra esvaecida, de urubu velho metido
a conselheiro, um daqueles tristes que sem mãe agonizava...
Resta um morto, uma carniça morta! É esperar morrer!
E resvalar na sepultura. Um abutre de penas loiras, daquelas de tribal
frio no meio das ancas, daquelas aves de rapina que na fronte sem ilusões, de
sete vidas que no peito alcoólico tem quebrado
um coração de amargura que nem saudades levar da vida impura que um dia teve.
Aquele abutre fêmea onde arquejou de fome... abutre sem um leito! Entre a treva
e solidão!
Enfim, bradou: Tu foste como o sol na reabilitação; tu que parecias ter
na aurora da vida a eternidade. Porque hoje na larga fronte tu escreves. . .Porém
tu não voltaste como surgiu! Parece que se apagou teu sol da mocidade, assim
como n’uma treva maldita!
Um urubu pequeno no meio da podridão disse: Tua estrela não mentiu. E do
teu fadário. Poucos são homens para na página primeira da vida escrever uma linda
história.
O véu da verdade na tumba do tempo se abri e se rasga... Pobre gênios sem Deus, nem um sudário! Nem túmulo, nem cruz! No meio da carniça são como a caveira que o lobo devorou!. . .
Hoje já não morrem um bajulador de fome — não, não morre de fome. A carniça dar para
todos, e um abutre mais exaltado diz:
Acha-se sentado no caminho: Tão doce era o semblante dele! Sobre os
lábios flutuava- lhe um riso esperançoso.
E o morto parecia adormecido, mas levantou. Ninguém, nenhum dos abutres se quer ao peito recostou-lhe a fronte nas horas da agonia! Nem um beijo de Judas lhe deu. Talvez, em boca sua encostou somente os lábios da linda mulher! Nem mão amiga, quando se encontrou sozinho, virou somente uma carniça devorada pelos abutres.
E o morto parecia adormecido, mas levantou. Ninguém, nenhum dos abutres se quer ao peito recostou-lhe a fronte nas horas da agonia! Nem um beijo de Judas lhe deu. Talvez, em boca sua encostou somente os lábios da linda mulher! Nem mão amiga, quando se encontrou sozinho, virou somente uma carniça devorada pelos abutres.
Hoje a carniça fecha os tristes olhos aos abutres! Ninguém chorou por
ele, quando no seu peito não havia colar, nem bolsa de ouro. Foi um sepultado pobretão!
Não valia a sepultura! E os abutres ao fim da assembleia, todos o viam e
passavam todos, enfim estavam todos unidos, abutres, urubu-rei e a carniça.
Portanto, era bem morto desde a aurora. Os abutres sabiam que ao fim da
assembleia, ninguém lançaria lhe junto ao corpo imóvel uma cova.
O mundo tem razão, o mundo é tão sisudo e pensa. Terá a carniça a
inteligência de ter um cérebro sublime?
De que vale um urubu-rei se os abutres são pobres loucos que levam os
dias a sonhar — será o urubu-rei tão insano, amante do uísque, amante das
utopias e virtudes. E, n’um tempo sem Deus, a assembleia de abutre ainda
crente? É de certo uma loucura; É um defeito no cérebro...
Que doidos! É um grande favor, é muita esmola que os abutres que tremem de miséria e fome, dar-lhes um leito no hospital dos loucos...por fim, os abutres infernizaram o urubu-rei que já com a fronte sonhadora, desprezou as rimas dos discursos sóbrios, e ébrio cansou os braços a arrastar o morto, a carniça ou pagar os salários dos abutre?
Que doidos! É um grande favor, é muita esmola que os abutres que tremem de miséria e fome, dar-lhes um leito no hospital dos loucos...por fim, os abutres infernizaram o urubu-rei que já com a fronte sonhadora, desprezou as rimas dos discursos sóbrios, e ébrio cansou os braços a arrastar o morto, a carniça ou pagar os salários dos abutre?
quinta-feira, 13 de junho de 2013
A NOVA FACE DA POLÍTICA BARRENSE
"Em Barras como nas demais cidades piauienses a perpetuação de pessoas da mesma família na política é até uma regra geral, se não fosse às últimas exceções a prefeito de Barras. Nas duas últimas legislaturas barrenses, esse fato foi rompido, mas sem antes os velhos políticos profissionais não deixarem de darem uma mãozinha! Até parece que os cargos políticos são hereditários e privativos. Vários são os nomes da política barrense que se perpetuam no poder há anos, transformando cargos elegíveis em uma espécie de carreira política.
Há anos, dois grupos em Barras que disputam o poder e se revezam nos cargos políticos. Fazem uma espécie de “Política Bilateral” que domina o cenário político da cidade e tem um histórico de perpetuação hegemônico desses grupos familiares no poder, criando assim uma espécie de profissionalização da prática. Segundo o professor Ricardo Arraes, do departamento de História da UFPI - Universidade Federal do Piauí, “ao se fazer uma radiografia do que chama de elite política piauiense”, o pesquisador discute elementos que permitem a concentração de poder nas mãos de grupos e personagens políticos.
O cenário político que determina essa realidade está muito atrelado ao seu desenvolvimento econômico ou industrial, fato que impede mudanças significativas. Em Barras não é diferente, mas nos últimos dois anos mudanças significativas vem acontecendo. Uma nova espécie de subsistema político barrense apoiado pelos políticos de carreira tem mudado lentamente o quadro e apresentado uma capacidade de se impor a ordem histórica dos governantes barrenses.
A política barrense tem desenvolvido e fabricado novas adaptações de políticos, pluralizando uma nova prática que permite estabelecer conexões e tradicionais.
Famílias tradicionais ainda controlam a política sob um novo prisma. Controlam a máquina administrativa com novas faces e marionetizam continuamente, como novas peças de reposição das elites em detrimento dos chamados “fichas sujas”, deixando aberto o caminho para os novos herdeiros políticos empresariais.
Podemos perceber que essas novas peças de reposição na política barrense, com o tempo é apenas um substituto temporariamente da verdadeira máscara da hereditariedade política e com isso, abre caminhos para o novo subsistema político de substituição da elite barrense. Fica claro, que há uma perpetuação há décadas do engarrafamento e engessamento dos cargos políticos, para uns chamados políticos de carreira. No entanto, o quadro de mudança dessa realidade começa a transformar-se. Exemplo disso, vemos na reformulação quase que 100% da Câmara dos Vereadores que ainda traz velhas figurinhas carimbadas com suas arcaicas formas de fazer política dentro daquela Casa. Em muitos casos o continuísmo dos pais se faz presente com a chegada dos filhos!
Portanto, acontece que todo o processo ocorre por conta do próprio eleitorado passivo, acanhado, tímido, que tem a tendência de apoiar-se, nessas novas peças de reposição, como salvadores da Pátria ou até mesmo apostando numa nova forma do fazer política. Esse novo subsistema acontece pelos mesmos procedimentos eleitorais democráticos, pelo qual as elites políticas têm transformado nos últimos anos, os cargos políticos em estabilidade profissional e pessoal".
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