SONHOS DE LEÔNIDAS
novela
14
Alberto não se importava com o
sentimento das mulheres. Queria delas somente a beleza, a virgindade, roubar a
inocência e sentir o amor. Tinha um incrível poder de sedução com as mulheres.
Era
baixo, moreno, olho castanho escuro, também sempre foi desejado por ter uma
beleza única, um corpo bem feito, arredondado, uma pele macia, rosada e cabelos
negros. Quanto à virgindade, Alberto não era mais virgem.
De Ísis, a irmã, ele
a queria virgem na alma, não no corpo. Queria que ela nunca tivesse sentido a
menor emoção por ninguém. Nem por um primo, nem por um amante, nem pelo
professor de literatura. Sabia que se deitava com ela, mas no fundo queria que Deus
tivesse a criado e adormecida nas entranhas, assim como as princesas encantadas
dos contos de fada que esperam pelo príncipe encantado.
Alberto queria que o primo Leônidas, um anjo
sado não descobrisse aquele ato imundo. Poderia
ser expulso de casa pela mãe, igual ao que Deus fez com Adão no paraíso do
Éden. Também que a mãe nunca descobrisse o véu de inocência da irmã.
Ao entrar devagar no quarto, flagrou-a lendo uma parte do romance escrito
pelo primo Leônidas. Leu durante meia hora. Um dos trechos escritos dizia:
...Tinha longos cabelos castanhos escuros, na verdade muito compridos,
um nariz proeminente e um corpo sedutor. Desprendia vitalidade, e sabia-se que não
eram mais virgem. Olhou-a, e ela devolveu-lhe o olhar.
Alberto viu Ísis sacudir para a esquerda e para a direita os seus longos
cabelos castanhos escuros. Sentia ciúmes do primo Leônidas, pois Ísis era louca
por homens inteligentes.
Pela primeira vez, Alberto viu seriamente a hipótese
de Leônidas fazer amor com ela. Quis recitar os poemas do primo e nada dela mostrar-se fácil, a seus interesses sexuais.
Olhava para as nádegas da irmã que
era uma loucura. Ísis ficou imóvel com o romance na mão. Alberto agarrou-a.
- Vamos fazer amor! Disse-lhe. Anda, vamos!
Ela repeliu-o. Bateu com a porta e se foi. Alberto acompanhou-a,
sentou-se no sofá, ao pé da porta. Ísis era maravilhosa. E do primo Leônidas, tinha
medo dele contar o que acontecia a mãe, dona Marieta.
Depois que Leônidas
chegou da Universidade e adentrou ao quarto para dormir, ele ouviu barulhos
vindo do quarto da prima e foi até lá ver o que era. Tamanha foi a surpresa. O
primo Alberto a beijá-la.
Enquanto
continuava a beijá-la, enfiava-lhe as mãos dentro das calças dela. À medida que
a noite avançava os dois iam partir para a atividade sexual proibida. Leônidas estava
calado.
Aquilo excitava-o. Então, ouviu abrir e fechar a porta da frente. A tia
Marieta que chegava do centro. Ouviu seus passos na sala. Era espetacular,
erótico ver o irmão e a prima.
Ouvia-se, as risadinhas deles e mais nada. De
repente, Leônidas saia ás pressas da porta do quarto dela. Ele sentiu inveja,
ciúmes, raiva de tudo aquilo. Poderia interromper tudo aquilo. O véu que Alberto descobria todas as noites, quando a
transformava em mulher, e por isso, não passaria para as mãos de outro.
Sentia
vontade, também dos beijos daquela mulher impura nos seus lábios. Esperava-a,
todas as noites também, aquela mulher vadia na sua cama quente. Mas, sabia que ele
não ia fazer parte daquele lodo de prostituição incestuosa. Naquelas entranhas,
então não sentiria mais prazer.
- Quem sabe!
Alberto não sonhou a realidade que
Leônidas sonhava. Sonhar com o amor, a glória nos estudos, fazer as mulheres
perderem a virgindade, mas tudo era uma ilusão. Sabia que para o primo Leônidas
a virgindade não era ilusão.
Sabia também que o primo era virgem. Que nas
noites chuvosas a irmã dele, não iria tentar deflorá-lo ao dormir. Se bem que a
moça era uma espécie de Lilith na carne de mulher aos dezoito anos de idade.
Capítulo finais...aguardem!!!!
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