CIDADE ACORDADA
A cidade acorda no toque das alvoradas,
Apreensiva na realidade adormecida,
Eclodi entre as ruas movimentadas,
E nos prédios e casas seduzidas,
Passos no vai e vem do êxito social,
Que suspiro insensato o progresso,
No sacrilégio da riqueza pessoal,
Na busca desenfreada pelo sucesso,
A cidade radica seu verde nas fumaças,
E a melodia dos ônibus é o caos,
Levando e trazendo dentro suas raças,
Exalando o monóxido de carbono que é mal,
Deixa o ar meramente poluído de graça,
Pelos escapamentos em estado terminal
Nenhum comentário:
Postar um comentário