sexta-feira, 23 de março de 2012

Galápagos- poesias de degredo


CIDADE ACORDADA


A cidade acorda no toque das alvoradas,
Apreensiva na realidade adormecida,
Eclodi entre as ruas movimentadas,
E nos prédios e casas seduzidas,


Passos no vai e vem do êxito social,
Que suspiro insensato o progresso,
No sacrilégio da riqueza pessoal,
Na busca desenfreada pelo sucesso,


A cidade radica seu verde nas fumaças,
E a melodia dos ônibus é o caos,
Levando e trazendo dentro suas raças,


Exalando o monóxido de carbono que é mal,
Deixa o ar meramente poluído de graça,
Pelos escapamentos em estado terminal

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