GALÁPAGOS- POESIAS DE DEGREDO
DECEPÇÃO
Na colheita que arrogamente inspiro e silencio,
Do notívago que tece o obscuro na rebeldia,
E que disfarça os fenômenos sexuais no cio,
A decepção é o amargo gélido que conduzia,
O sabor escravo da indecência como remédio,
E no antibiótico conduzido na aurora linear,
E sombra mascarada das infecções do tédio,
No coração que revela o cômico singular,
Oculto o orgulho débil que é um vento segregado,
Nas trevas de êxtase e de hálito úmido de fome,
Que nos muros dos mistérios é desfigurado,
No cálice do desafio dos desgostos sem nome,
Que na escuridão impele o íntimo enterrado,
E no sangue gelar o abismo sem renome.
Nenhum comentário:
Postar um comentário