POESIA INÉDITA
EXPELINDO DEMÔNIOS
Demônios saem das narinas,
Do tempo que é espírito e consola,
Na igreja a verdade vontade que evola,
Lábios trêmulos de uma falsa doutrina.
O dogma de metal puro é o dízimo,
Do sábio que age nas mãos ágeis, a obra,
O diabo nos dirige nas atribulações e
cismo,
Juramento que repugna e no inferno, nos
cobra.
Para o Inferno, o cadáver se sepulta,
Dentro do céu que é treva e nos beija,
O beijo solitário que é falso e nos
imputa,
O medo das nauseias de solidão,
Dos vômitos devasso e virulento,
Que suga a alma na voraz prisão.
Nenhum comentário:
Postar um comentário