sábado, 1 de setembro de 2012
NA ESSÊNCIA DA ALMA POÉTICA - 2009 - POESIAS GÓTICAS
SAUDADE DE BARRAS
Á terra natal.
Saudade que vagueia na obsessão das sombras urbanas,
Do inocente sonho de poeta, o vazio que despe as agonias,
De um fio condutor enfermo lucrativo das tímidas fantasias,
De um usurpador que erra o riso covarde e que profana,
As belezas pervertidas de criança nas doces intersecções,
Que enlouquece devorando o peito do poeta adormecido,
De um jovem de sonhos no sono detido e esquecido,
Das alvoradas sêmens de pranto e das conotações,
Barras, silêncio que silencia a dor do alquimista,
E que grita rebelde as cóleras febris dos amantes,
Nas lágrimas difusas das vias de loucos intimistas,
Tragando a substância do amor na tristeza da distância,
Famigerado de vontade na volta do longo regresso,
De um coração que te peço no anticorpo da esperança.
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