BARRAS, A
TERRA DOS POETAS E INTELECTUAIS ESQUECEU O LADO CULTURAL E POLITIZOU-SE.
Barras a eterna rainha da literatura
piauiense já é um título pretérito. A cidade que viveu de literatura no século XIX,
XX e que hoje, no entanto, nela se encontra ainda uma só coisa sobre há qual pouco
se discute, e, por conseguinte que não seja duvidosa, Barras já não se alimenta
do melhor alimento cultural de um povo, a literatura; e que, considerando
quantas opiniões diversas, sustentadas por homens chamados de doutores das
letras, pode haver que a terra dos intelectuais e dos poetas politizou-se com
os anos e esqueceu o título que tanto posicionou a cidade no cenário
intelectual do Estado.
A cidade que no passado era a rainha da
literatura piauiense torna-se a cada dia mais a viver de um passado histórico
do que no presente. O processo político partidário barrense passou a existir mais do que a
verdadeira forma de conhecimento da cidade no cenário estadual,
reputa-se quase como falso o fazer cultural barrense e tudo quanto era somente literatura,
a terra dos poetas e governadores hoje é nada mais que viver de um verossímil
título herdado por homens ilustres de outras épocas.
Barras, um berço cultural piauiense é
hoje de princípios culturais do pretérito, estagnada no tempo ou acomodada pelo
título herdado. Do lado cultural, julga-se que nada é sólido, pois a cultura
barrense atualmente é de desconstrução, não existe mais fundamentos para o
título do passado imposto a terra de marataoan que tanto nos dar orgulho.
Se o barrense orgulha-se do pretérito
tão rico, das épocas gloriosas, o contexto vigente é de decepção cultural e viver
somente dessa honraria, nem ganham, nem prometem, e isso é suficiente para
incitar que o lado cultural barrense é inexistente, é paupérrimo é uma noite de mil anos.
A condição barrense hoje é de chegar a
pensar na obrigação de uma reversão do o título recebido no pretérito, num
mister, para o alívio da pouca fortuna cultural com que passa o município; e
conquanto não haver políticas culturais no município é de desprezar a glória do
pretérito no cinismo do presente, faz-se, entretanto, muito pouca questão do
lado literário barrense.
Eis que a secretaria de
cultura barrense, não cria projeto de iniciativa cultural, deixa-se de lado as
letras em detrimento de um carnaval mal organizado e que com o passar dos anos
declina visivelmente e, resolvendo-se a não mais procurar outra forma cultural
de divulgação da cultura local, além daquela que poderia achar em outras formas,
ou então parte dessa reflexão apresenta-se com algum proveito.
Afigura-se poder encontrar
em outras formas de cultura e muito mais verdade nos raciocínios que cada tipo
de evento cultural engrandece a cidade e firma-a no cenário piauiense. Barras efetua-se
no que respeitante a política partidária que mais lhe importa, e cujo desfecho,
julga-se mal, deve com isso ser punida logo em seguida, do que naqueles que um
homem de letras faz, e as especulações que não produzem efeito algum e que não
lhe trazem outra conseqüência senão talvez a de lhe proporcionarem tanto mais
vaidade pelo título do passado quanto mais distanciada do senso comum.
É preciso com imensa denotação
aprender a distinguir o que é verdadeiro do que se torna falso, as ações e o
trilhar devem ser costumes dos homens barrenses das letras e não viver das extravagantes
e ridículas honrarias do passado distante.
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