segunda-feira, 7 de maio de 2012


BARRAS, A TERRA DOS POETAS E INTELECTUAIS ESQUECEU O LADO CULTURAL E POLITIZOU-SE.

Barras a eterna rainha da literatura piauiense já é um título pretérito. A cidade que viveu de literatura no século XIX, XX e que hoje, no entanto, nela se encontra ainda uma só coisa sobre há qual pouco se discute, e, por conseguinte que não seja duvidosa, Barras já não se alimenta do melhor alimento cultural de um povo, a literatura; e que, considerando quantas opiniões diversas, sustentadas por homens chamados de doutores das letras, pode haver que a terra dos intelectuais e dos poetas politizou-se com os anos e esqueceu o título que tanto posicionou a cidade no cenário intelectual do Estado.

A cidade que no passado era a rainha da literatura piauiense torna-se a cada dia mais a viver de um passado histórico do que no presente. O processo político partidário barrense passou a existir mais do que a verdadeira forma de conhecimento da cidade no cenário estadual, reputa-se quase como falso o fazer cultural barrense e tudo quanto era somente literatura, a terra dos poetas e governadores hoje é nada mais que viver de um verossímil título herdado por homens ilustres de outras épocas.

Barras, um berço cultural piauiense é hoje de princípios culturais do pretérito, estagnada no tempo ou acomodada pelo título herdado. Do lado cultural, julga-se que nada é sólido, pois a cultura barrense atualmente é de desconstrução, não existe mais fundamentos para o título do passado imposto a terra de marataoan que tanto nos dar orgulho.

Se o barrense orgulha-se do pretérito tão rico, das épocas gloriosas, o contexto vigente é de decepção cultural e viver somente dessa honraria, nem ganham, nem prometem, e isso é suficiente para incitar que o lado cultural barrense é inexistente, é paupérrimo é uma noite de mil anos.

A condição barrense hoje é de chegar a pensar na obrigação de uma reversão do o título recebido no pretérito, num mister, para o alívio da pouca fortuna cultural com que passa o município; e conquanto não haver políticas culturais no município é de desprezar a glória do pretérito no cinismo do presente, faz-se, entretanto, muito pouca questão do lado literário barrense. 
    
        Eis que a secretaria de cultura barrense, não cria projeto de iniciativa cultural, deixa-se de lado as letras em detrimento de um carnaval mal organizado e que com o passar dos anos declina visivelmente e, resolvendo-se a não mais procurar outra forma cultural de divulgação da cultura local, além daquela que poderia achar em outras formas, ou então parte dessa reflexão apresenta-se com algum proveito.

        Afigura-se poder encontrar em outras formas de cultura e muito mais verdade nos raciocínios que cada tipo de evento cultural engrandece a cidade e firma-a no cenário piauiense. Barras efetua-se no que respeitante a política partidária que mais lhe importa, e cujo desfecho, julga-se mal, deve com isso ser punida logo em seguida, do que naqueles que um homem de letras faz, e as especulações que não produzem efeito algum e que não lhe trazem outra conseqüência senão talvez a de lhe proporcionarem tanto mais vaidade pelo título do passado quanto mais distanciada do senso comum.

         É preciso com imensa denotação aprender a distinguir o que é verdadeiro do que se torna falso, as ações e o trilhar devem ser costumes dos homens barrenses das letras e não viver das extravagantes e ridículas honrarias do passado distante. 

Nenhum comentário:

Postar um comentário