segunda-feira, 21 de maio de 2012


VIDA DE POETA

A vida de poeta é ter nos versos, a espontânea da linguagem dos sentimentos. É versar sob o que lhe parece demasiado cru e áspero. É ser solitário dos versos. O poeta vai até o fim, para colher os júbilos delicados e as dores extremas da poesia. Ser um poeta é ser o próprio mestre do estilo que rima a poesia no mais fiel e nítido retrato d’alma. É assim meus amigos, a vida de poeta.

O poeta faz  da outra face, si mesmo. É uma espécie de um eu dissimulado. Quando o poeta é  cada vez mais culto, à medida que a modéstia e o pudor compõe-se, o ingrediente final é a inquietação, é  a sensibilidade do eu poeta. Poesia revolucionária é hoje o feixe e o tema central do Degredismo.

É claro que hoje o poeta cavalgava sob a pouca produção literária, sobre o magro apoio cultural, mas o poeta do futuro é orgulhoso do futuro inglório do barulho das ferragens e dos ossos a estalar no cadafalso do fazer literário. É verdade que o futuro na poesia é incerto e muitos migram para ficção, pois na ficção atribuiu-lhe com razão, o sonho temerário em detrimento da poética.

Na ficção, as condições essenciais da agilidade, da veemência, do ímpeto, da perseverança e da altivez do que o personagem e a trama representa é bastante circunstancial. Também é verdade que na poesia, o poeta é um ente implacável e completo. Contemporaneamente, o poeta do futuro prossegue com sua romântica sem antes ser totalmente de uma poesia social. 

O poeta do cotidiano tira sua poesias das idéias de uma prosa esbraseada e as torna uma necessidades e normas. O Degredismo no Piauí, especialmente em Barras assume uma nova escola literária que muitos e novos poetas preconizam, recolhe-se com dignidade ao jardim encantado dessa escola. 

Essa nova escola literária piauiense é uma profecia da qual os futuros e novos poetas sobem de degrau a degrau aspirando à firmação do estilo longe do contexto social vivido. A vida do poeta barrense é de uma sublime tortura literária.  São dois destinos, um só existência, outro o anonimato. 

Temos de compreender que o poeta barrense se apresenta sem primeiramente a publicidade, o livro publicado. Não basta nas rodas de bar declamar poesia, nos saraus literários elogiar o poeta, ao troveiro que no fim da vida esperava impaciente que as sombras dos seus versos, talvez com a bravura a rutilante plêiade, ser  reconhecido como criador.

Ajudo aqui a elucidar alguns pontos. Exaustivamente o poeta barrense é um profissional que busca um difícil e subtil trabalho de encantar na literatura, uma poesia social que denuncia a atrocidade das ruas, rimando cenas, recontando na poética os detalhes de episódios, com a honesta preocupação de não divorciar a verdade da fantasia. 

Portanto, a vida de poeta é assim, cada vez mais seduzida e prisioneiro dos tumultos e percalços da literatura que é viva e clama para adentrar nossas vidas.
O Degredismo hoje é a chave para a produção de degredo, produção longe da terra natal e que busca glorificar o berço esplêndido do contexto social criado.

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