sexta-feira, 11 de maio de 2012


PONTO DE VISTA: 

EVOLUÇÃO DE GÊNERO LITERÁRIO: O CICLO POESIA/CONTO/NOVELA/ROMANCE.

Não deixo de ser comumente questionado por outros grandes críticos, sobre a evolução rápida de um gênero literário para outro, não é que o elemento de transição de um para outro fora rápido, mas sim um processo lento. Aprendi ainda a não crer demasiado e firmemente opositor de nenhum livro ou escrito barrense e em nada do que me fora inculcado, por exemplo, fará desistir do objetivo.

E, assim, pouco a pouco, livrei-me de muitos erros que podiam ofuscar a luz natural de uma obra e nos tornar menos capazes de ouvir a razão ou a opinião depreciativa de alguns. Mas, depois que empreguei alguns anos em estudar assim Literatura, e em procurar adquirir alguma experiência, tomei um dia a iniciação de escrever também ficção e de empregar todas as forças das ideias na escolha dos personagens que devia surgir.

O processo foi que da poesia migrei para o conto e do conto propositalmente dei um salto para ficção se boa ou ruim, acho que seja ficção. Que me deu muito mais resultado, parece-me, do que a poesia, mas também sinto falta da poesia e dos contos.

A poesia distraí, e quaisquer solicitudes ou paixões que o escritor, o poeta lhe perturba, permanece que um dia a poesia e o conto se dispunha a vagar e a  entreter os pensamentos. Entre outros gênero literários, “JOGO BAIXO”, foi a primeira novela tendo como cenário outro Estado, além do Piauí com Barras, o Estado do Pará. Poucos capítulos condensados, e amiúde, não há tanta perfeição nas obras compostas, como nas poesias feitas, talvez não seja ainda um mestre da literatura, como aqueles em que um só livro o consagrou.

Assim, vê-se que alguns tem entendido a mensagem e concluídos que assim como um arquiteto das letras barrenses, quero fazer o melhor e obras mais bem ordenadas do que aquelas que muitos procuraram criticar, principalmente fazendo uso de velhas paredes construídas/sintaxe/ para outros fins.

O começo do trabalho literário, torna-se no decorrer dos tempos, grande, o processo de criação hoje irregular, mal traçado à fantasia, ainda pequeno, e com textos, cujas as ruas são sem curvas, sem semáforo  e desiguais, com o tempo serão úteis, ao livre transito do público leitor, fazendo com o escrito amadureça e o inacabado torne-se coisas muito bem acabada.

JOGO BAIXO é assim, imaginei que o povo barrense da década de oitenta, que, tendo ido a Serra Pelada outrora, com seus elementos semi-selvagens e só pouco a pouco se tendo civilizado, não elaboraram suas leis senão à medida que a incomodidade dos crimes e das querelas pela busca desenfreada pelo outro, pela riqueza a tanto os compeliu, não poderiam ser tão bem policiados.

O crime de La marque não é totalmente esclarecido, visto que não se sabe, se o homem é inocente ou culpado. Algum prudente legislador resolveria a questão juridicamente. Tal como é bem certo que sempre o ambiente da estória, uma Barras centro da verdadeira religião, cujas ordenanças só Deus fez, deve ser incomparavelmente melhor regulamentado do que todos as outras.

E, para falar das coisas humanas e mundanas, creio que, se o Bar das Estrelas foi outrora muito florescente nos anos oitenta em Barras, não o deveu à bondade de cada uma de suas mulheres individualmente e sim uma em particular, Samantha, vista por todos, mesmo contrária aos bons costumes barrenses, mas ao fato de que, havendo sido inventada apenas para um só, embora todos ali tendia o mesmo fim.

E assim pensei que JOGO BAIXO, ao menos aquelas cujas razões são apenas prováveis e que não apresentam quaisquer demonstrações, pois se compuseram e avolumaram pouco a pouco, com opiniões de mui diversas pessoas, não se acham, de modo algum, tão próximas da verdade quanto os simples raciocínios que um homem de bom senso pode fazer naturalmente com respeito às coisas que se lhe apresentam.

O elemento humano e seus aforismos em JOGO BAIXO é presente e assim ainda, pensei que, como todos nós fomos leitores antes de sermos críticos, e como nos foi preciso por muito tempo sermos guiados por nossos interesses e nossos objetivos, que eram amiúde contrários uns aos outros, e que, nem uns nem outros, nem sempre, talvez nos fosse o melhor, é quase impossível que em JOGO BAIXO nossos juízos não sejam tão puros ou tão sólidos como seriam, se tivéssemos o uso inteiro de nossa razão desde o Genesis e se não tivéssemos sido guiados senão por ela até o fim.

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