terça-feira, 15 de maio de 2012


BARRAS, CIDADE POÉTICA DOS      
VERSOS.

Barras pedaço de terra circundada, por todas as casas de uma cidade. Exclusivo propósito de ruas mais belas. Realidade de muitos que derruba as saudades e que para reconstruí-las, é obrigado a fazê-las. Barras substantivo próprio, alicerces dos sonhos e dos homens que em ti sentem-se mais firmes. 

Barras, uma saudade exemplo que persuadi e que verdadeiramente não seria razoável que um particular intentasse reformar um sentimento. Cidade que muda os sentimentos e derruba a nostalgia para reerguê-los. Cidade poética, corpo da literatura e estabelecida nas saudade que ensina e tocatodas as opiniões. 

Terra de marataoã e seus aforismos, cidade poética que acolhe os versos nos créditos das estrofes, o melhor a fazer é dispor, de uma vez para sempre, a saudade alegre de um povo. Barras alicerce de confiança, cidade insubstituível ao nível da razão. E acredito firmemente que, por meio das reminiscências, lograria conduzir minha Barras entre a melhor poesia.

Cidade literatura de velhos sentimentos, persuasão da minha juventude, sentimentos irremediáveis, que reforma as menores coisas atinentes ao espírito. Caminhos tortuosos nas vielas de paralelepípedos e de telhados demasiado embolorados e de difíceis de se reerguer, quando abatidos pela esperança ou mesmo de suster quando abalados pelo sentimento barroco, cuja a queda não pode deixar de ser muito rudes.

Saudade de imperfeições, se as têm, como a mera diversidade existente entre teus filhos e não basta para assegurar que as têm numerosas, o uso sem dúvida da rima nos versos, a suavizou, e mesmo evitou e corrigiu insensivelmente um grande número às quais não se poderia tão bem remediar por prudência uma poesia.

E, enfim, minha terra dos grandes caminhos poéticos, das ruas estrofes e becos fictícios que volteiam entre a saudade e o desejo, se tornam pouco a pouco uma teia reta do pensamento, escalando por cima dos rochedos alegres e descendo até o fundo dos precipícios da alma, a nostalgia.

Eis terra que mergulha no marataoã de ondas inquietas que, são chamas, pela fortuna, do manejo das águas. Ondas das idéias e reforma do pensamento no escrito menor da coisa que torna o barrense suspeito de tal loucura. 

Barras entre as duas torres dos braços de nossa senhora da Conceição, a abençoar imensamente a terra dos poetas e intelectuais. O verde das matas é intento do reformar dos próprios pensamentos, e construir num terreno da natureza o que é todo nosso. 

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