quinta-feira, 3 de maio de 2012


Imagens: Gbarras.com
Opinião literária: 
O escritor, a escrita na relação da prosa e do verso.

Não poderia deixar, todavia, de escrever sobre a estrita relação entre o escritor e o escrito, com os quais se ocupam as produções literárias, o texto propriamente dito. O escritor sabe que o escrito é ensinamento e que dele se aprende, sendo necessário entender o contexto social vigente.

O texto escrito ajuda a formar o juízo de valores; além de que a leitura de todos os textos bons é igual a uma conversa entre pessoas. O texto bem produzido revela tão-somente os pensamentos do escritor, quer pela eloqüência ou pela força incomparável do entrelaçamento das idéias.

Diferentemente na poesia temos delicadezas e ternuras muito encantadoras. Na poesia as invenções por si só é bastante sutil, e o poeta serve-se muito do estado de espírito do leitor. Primeiro, o escritor para  tanto contenta-se de conhecer as técnicas do fazer poético e segundo, a imaginação criativa. 

Já os escritos prosaicos, na maioria das vezes, quando tratam dos costumes e contêm muitos ensinamentos morais, são muito úteis para a formação da consciência crítica das pessoas; que a poesia ensina a ganhar o céu, isso sim ela pode fazer, mas na prosa ficcional os modos de vida e psicológico das personagens fazem criarmos senso crítico dos valores morais de uma época.

A prosa ficcional dá meio de falar com verossimilhança de todas as coisas e de se fazer admirar pelos entrelaçamentos de fatos cotidianos e construção dos personagens; e, enfim, que o fazer do escrito é  nada mais que o valor moral, ético e social de uma sociedade produzida pelo escritor.

Eu acredito que dedicar tempo ao escrito literário, e mesmo também à leitura de livros, é ingrediente criativo às histórias. Pois quase sempre o escrito conversar com outros, e a leitura entre um texto e outro, é uma viagem. É bom saber algo dos costumes de diversos povos, a fim de que julguemos nas obras e assim pensemos que tudo quanto é contra os nossos modos, é ridículo e contrário à razão, como soem proceder os que nada viram.

O escritor emprega demasiado tempo em criar. O escrito envolve prática, prática de imaginar possíveis eventos que são e não são, é ao mesmo tempo serem fiéis as histórias, pois um detalhe é importante para não mudar, nem alterar o valor das coisas afim de torná-las mais dignas de serem lidas.

Do contrário, o escritor será ao menos omisso as circunstâncias, de onde resulta que o resto do texto ficcional não parece tal qual é, e que os leitores que leem seus escritos confrontaram-se com ensinamentos errôneos, e estarão sujeitos a cair nas extravagâncias dos romances, romances esses com desígnios que ultrapassam a incoerência textual.

As pessoas estão acostumadas a segui a eloqüência do texto em detrimento a poesia; mas penso que um e outro fosse dons do escritor, mais do que frutos do estudo, porém não que a leitura e releitura não seja capaz de criar juízo, raciocínio, também é preciso conhecer os gêneros literários, as escolas literárias, afim do trabalho ser mais vigoroso, ser mais importante. o pilar fundamental é a leitura, o contato com as produções literárias fazem construir  pensamentos, a fim de torná-los claros e inteligíveis, isso faz.

Como poderá o escritor persuadir seus leitores, sem nunca tenham aprendido retórica, técnicas de argumentação e neurolinguística. É preciso que aquele cujas invenções são mais agradáveis e que as sabem exprimir com o máximo de ornamento, doçura e sacrifício não deixe de ser sempre o melhor escritor, o melhor poeta, ainda que a arte poética lhes seja totalmente conhecida.

Aqui não quero evidenciar razões para a escrita e nem para o escritor; penso que fundamentos da escrita são tão firmes e tão sólidos, que o escritor trata o contexto social com soberba e magnificência, erigido apenas sobre o conhecimento da alma do escrito. 

Portanto, o escrito é estimável por ser entre todas as coisas que existem no mundo, um orgulho que reverencia a literatura, aguça a inteligência, flexibiliza raciocínio e traz conhecimento excelso ao leitor com para o escritor também.

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