domingo, 29 de julho de 2012


TEXTO LITERÁRIO

A ALVAL hoje é de certa uma ilha, perdida entre o marataoan e o longa. O movimento ALVAMIANO surge para comer o que é velho, retrógado e inerte: com o velho dando lugar ao novo, nós iremos fazer novos acadêmicos. É algo assim meio que um abrandamento do canibalismo imposto na ALVAL... POIS entendemos que essa academia nada mais é que uma instituição sem defesa mútua, e que castra com seu canibalismo natural as novas gerações.

Há uma impaciência em seu meio. Perdeu a identidade de aparecer, já não revelam os gênios das letras. Já é uma efemeridade entre nós: O movimento ALVAMIANO aproveita o tempo e escreve na Literatura Piauiense uma nova filosofia nas letras barrenses. Que não se reconheça prejudicado os que a precedem, mas tenha a consideração que a fama da ALVAL é no presente um desprestígio, junto aos PRÓPRIOS acadêmicos e ao público.

O manifesto ALVAMIANO é de todos os jovens, homens e mulheres comprometidos com a arte literária e a cultura, pessoas ainda inéditas, começando sua vida e histórias literárias, para escreverem no futuro a história nas letras. A ALVAL hoje é, de comparsarias, de demolição cultural tão ingrata aos valores cotados no estatuto e regimento QUE fazem das reputações verdadeiras loterias. Substitui o mérito literário pelas proclamações.

Torna-se uma mercadoria própria e detrata a mercadoria alheia. Às suas eleições sem mérito e biografias literárias chamam-se modestamente epítetos particulares de alguns que ainda se apelidam acadêmicos: A academia de Esquecidos irá dar lugar a ACADEMIA DE LETRAS VALE DO MARATAOAN ou Academia dos Renascidos. A ALVAMA será uma espécie de Sociedade de popularidade literária e não de Sociedade de elite literária.
xiv
Na ALVAMA felizmente os que serão seus acadêmicos, serão escolhidos pelos seus trabalhos... não se trata de uma vingança das novas gerações. Em todo o caso, a ALVAMA haverá de aniquilar os velhos homens de letras que serão comidos pelos jovens, e às vezes inéditos homens de letras. Em vez, porém, de tal canibalismo, a crítica aqui é que a ALVAMA terá de viver.

Vai ser um patrimônio de Barras e região tão cobiçada quanto a finalidade social. Será de uma força moral, e de uma ética que aperfeiçoará a instituição para ser secular, venerável e, talvez, útil, de decência, da literatura ou dos literatos. A ALVAL hoje é de defeito, sem mocidade, impaciente e injusta.

A ALVAMA será digna de Barras e região. Será, pois, sempre “barrense”. Até lá, é preciso ir preparando a tradição. Publicaremos com a ajuda daquelas mentes que pensam no progresso racional das letras, proximamente, sua história firmada no cenário piauiense, como convém, sem julgamento – que seria precipitado, agora, da literatura formal, para uma literatura de produção acadêmica e literária.

Na ALVAL há certa precariedade na “imortalidade” e isso se reduz ao fato de que alguns acadêmicos são remissos e desdenhosos, aí está, nas constantes referências que o termo já não reflete tanto o significado original. Portanto, abaixo a ditadura cultural imposta nesses 33 anos de retrocesso e estagnação da arte literária. Ser “ imortal” é produzir e fazer produzir, não viver do que já se fez.

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