sexta-feira, 20 de janeiro de 2012




DELÍRIO DE AMANTES

Da amada beijando o néctar fecundo e doce dos lábios,
Nos mares bravios e vaidosos de uma cama,
Do falar enigmático no mistério dos sábios,
Nus corpos em delírios rolando na grama.


Cativeiros de amantes em substância vão urrando,
Loucos devaneios em soluços e gritos de lobos,
Gemidos insanos que transpiram gritando,
Na libido erótica e oculta de seres libertinos e bobos.


Seios assediando a ironia de decompostos olhares,
São raras pedras que no espetáculo são preciosas,
De raros brilhantes fecundos em belos colares.


Do ventre escultura impessoal da deusa Afrodite,
Das mãos maliciosas de prazer e por demais ociosas,
Lactando sussurros de fantasias e fascinação.

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