RITUAIS
Passos sem rastro de devoção,
Pelo fúnebre leque de alecrim,
Sombras, túmulos que se vão,
Nas sombras escuras assim.
Sarais de grito sem fim,
Pelo mosteiro pagão,
Pentagramas de Salomão,
Nos círculos de marfim.
Encruzilhadas de luzes,
Crucifixo de diamantes negro,
Condes, e nobres de capuzes,
Musas com rosto de fogo e água,
Chamas que acalentam e afaga,
As mãos que apedrejam.
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