domingo, 29 de janeiro de 2012


poesias de Na Essência da Alma Poética


MADRUGADAS
Nas madrugadas de estrelas brilhantes,
Da janela do quarto, via na escuridão,
O grito do silêncio na noite, a solidão.
E sozinho lembrava-me de como era antes.

As noites negras de minhas tristezas,
Ser minha companheira e amante,
Consolar-me com seu fel e suas friezas,
Adocicar-me amargamente com seu calmante.

As doces desilusões que um dia acreditei,
Na insônia do longo descontentamento,
Que pra mim era um grande tormento,

Levado na saudade dessa noite, o pesadelo,
Dos lindos dias de minha infância que sonhei,
Num riso irônico que se foi e não disse adeus.

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