Galápagos - poesias de degredo
DELÍRIOS DE POETA
Delírios metafóricos dominam
com a volúpia, o poeta.
No prateado das águas do Longá,
que arrastadas nas areias do tempo,
plenamente remoem as desilusões.
O poeta em delírios debulha o silêncio
a pedreira é feito os paralelepípedos.
E na sua aridez das pedras, o suor,
o poeta em delírios debulha a solidão,
A pedreira é a melancolia feita de saudade,
Do labor dos versos feitos, um pescador,
Que faminto pelo peixe, açoita o engancho.
Nos negros lajeiros do Longá.
No asfalto morno e dormente
sobre plantações das pedras jacaré.
O sonho esquece a realidade.
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