Literatura in foco:
A LITERATURA DA TERRA DOS INTELECTUAIS
A Literatura Barrense canta o amor ufanista da terra dos governadores sem temeridade e com energia no hábito de sua gente, da natureza, das manifestações culturais e artísticas. A literatura na terra dos intelectuais é feita de coragem, na audácia dos poetas do pretérito e dos contemporâneos.
Poetas estes que rebelam-se ante o academismo letrista elitilizado e da pieguice literária das elites que enclausuram os elementos essenciais de nossa poesia. Nossa poesia é uma literatura que exalta o passado de nossa terra e cultua até hoje a mobilidade pensativa poética, o êxtase prosaico, o sono morfeu dos poetas históricos que em suas auroras literárias cantaram os dons divinos da natureza da bela Barras.
A literatura barrense exalta o movimento agressivo da poesia de degredo, essa poesia insônia e febril dos poetas emudecidos do povo e que mescla a magnificência da carnaúba, do babaçu, da rapadura, das brumas plácidas do marataoan enriquecendo-se das belezas naturais abençoadas por Deus.
A literatura da terra dos intelectuais é um hálito explosivo poético e rimado das enfadonhas rimas e estrofes feitas, deformadas e degredadas no além poético do tempo fincado nas entranhas da história de um povo.
Nossa literatura, nossas manifestações culturais entoam hinos poéticos a nossa terra, ao homens e mulheres barrenses que feito poeta prodigalizam com ardor e imunideficiência dos elementos primordiais nos versos, na dança, na música, no folclore, nos festivais de quadrilhas, no carnaval, no futebol e etc.
A beleza literária é travada na luta, no caráter agressivo dos versos, rima perfeita que é obra-prima, na poesia concebida, gestada e obrigada a se prostar diante do homem, da terra e da natureza.
A literatura barrense canta as multidões agitadas no labor poético do prazer da sublevação do ufanismo a terra, no céu revolucionário que cavalga os rios marataoan e longá farejando o horizonte e aplaudido nas manifestações de um povo aguerrido.
A nossa bandeira barrense é entusiasta, é arrebatadora e para uns pessimista, nossa bandeira é fétida e é incediária. Nossa literatura não morreu e nem morrerá como nossos poetas pretéritos em suas covas e alcovas, em seus cemitérios nostálgicos.
Ela está viva, onipotente, onisciente e onipresente nos absurdos dos galopes daqueles que impunham a bandeira e que cavalgam a esperança ferozmente de uma literatura idólatra.
Deponha nos versos a homenagem a terra amada e envenene-se de amor e apodreça nos versos cantados a terra natal, pois nossa literatura infringi barreiras atemporais e oposta e sente o desejo de exprimir a criação, imaginação e a ação dos incentivadores do seu talento.
É preciso que os artistas tutelem prolongando a longevidade e que enfermos curem-se de suas enfermidades, e prisioneiros se libertem de suas prisoes egocêntricas, e que a literatura barrense rompa o invólucro do sistema de bálsamo do academismo letrista e elitizado e assombrem seus males/fantasmas de não produção literária, visto que para eles o porvir está trancado, o novo romperá o presente e o passado alimentado com o comodismo acadêmico das elites capitaneadas.
Portanto, nós não queremos nada com o passado, nós, jovens e fortes queremos a literatura de degredo, destarrada no tempo, levada nas palhas das carnaúbas, desfolhando os babaçuis e buritis da nossa terra!
A literatura barrense existe nos fatos e na história e são fatos estéticos e ecléticos do muito que dignificaram esses rituais de cultural. Barras é a ágora da literatura para os barrenses. Alegria dos que não sabem o que é descobrir essa riqueza poética e literária das riquezas do nosso povo.
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