sábado, 21 de abril de 2012


Galápagos - poesias de degredo
Imagem: Mercado Público arquivo Gbarras.com

MERCADO VELHO

Tal marcado é o mercado velho

Que vende as esperanças na aurora,

Surgem na pedra do mercado,

Vozes mudas e vozes roucas,

Que o sol doura as mercadorias,

entre as brumas do cimento duro,

E muito mais que isso, apelo ao cliente,

nas nuvens dos negócios variantes,

Desabrocha preâmbulos dos propagandistas,

a vértice da vórtice na lábia mais perfeita.

Sopra nos halo do microfone no pescoço,

na louca selva do mercado velho,

Fluem um pouco as pessoas na fila da carne,

onde jorra o leite na vasilha do leiteiro.

Nenhum comentário:

Postar um comentário