Galápagos -poesias
FESTEJOS DA PADROEIRA
Ao desvendar os fogos da abertura,
Das pipocas desfruto a sensação comestível,
De medo mastigo os fachos de luz rompendo a escuridão,
Dos fogos de artifício feito estrela estelar.
Vejo as explosões segurando na saia de mamãe, clarear o mastro,
sob a tampa do medo, ela debulha o terço lindo,
e o silêncio fervilha no maxilar tão agitado.
E após a queima dos fogos, junto as lágrimas ínfimas,
Limpo-as do rosto inocente,
Tal o apelo do padre no leilão despeça a volúpia,
e os meros medos dos festejos é olhar resistível.
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