Galápagos - poesias de degredo
OLHOS RECATADOS
Olho recatada a estiagem, úmida dos versos,
Na aurora da minha rua, vindo clareando do Curujal,
É o incendiário iluminado, o sol,
Represado nas frestas da janela, os lábios doirados do astro rei.
Seus raios açoitam meus olhos sonolentos,
a imagem transfigura-se nos reveses atrevidos,
acordando-me o dia vêm,
No lume da aurora disseminada,
que é fêmea e abusada.
Sem educação que desperta,
Meus sonhos de menino.
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