domingo, 29 de abril de 2012




Galápagos - poesias de degredo




MÃE, CADÊ A SERPENTE DOS CÉUS?

Da janela da Walter Miranda, mãe mostrava o rasgo do arco-íris
no céu azul do nascente,
diz que bebe a água da chuva,
é uma serpente voraz de sete línguas,
a trama narrada é até quimérica no azul,
do céu esplêndido que reboa tupã,
e de medo do mito suspenso oculto.


O instinto fez-me entrar para dentro de casa,
revolto nos lençóis da cama,
que surge com o sereno,
exalando a poeira no paralelepípedo,
que urge no tempo a temporal,
no desatar das torneiras de são Pedro
o drama na trama real das águas dos céus.

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