segunda-feira, 30 de abril de 2012


Galápagos - poesias de degredo
imagem: Portal Gbarras.com

A RUA CHORA

Agora a rua chora, chora a rua agora,
chora minha ausência, mas da ausência chora eu,
outro dia em Teresina fiquei a chorar,
tão cúmplice e tão súplice de saudade,
a rua chora, mais chora eu pela rua,
Num grito que escorre das lágrimas.
nas lágrimas da Walter Miranda.
Da janela, a rua chora e chega
de mãos vazias para mim.
E de presente recebe minha visita,
Ela ri tecendo a presença.
na esperança vã de eu voltar a morar,
E chora tão insistente que me esqueço de sorrir.

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