Romance Chão de Fogo
Romance O morro da casa-grande
ROMANCES BARRENSES SÃO DESTAQUE NA LITERATURA PIAUIENSE DOS ÚLTIMOS TEMPOS.
O romance barrense ganha espaço ultimamente na
literatura piauiense. Os escritores barrenses são homens que mesmo caminhando
só e nas trevas, resolvem ir tão longe e lentamente, e usar de tanta imaginação
das coisas, que, mesmo se avançar muito pouco ao reconhecimento, ele não vai evitar
cair. Não seria tão ingrato com a crítica literária e também não quero de modo
algum começar rejeitando qualquer das opiniões sobre meus romances, mas se porventura
insinuarem da minha confiança criativa , sem que aí introduzam qualquer razão, devo
dizer que minhas obras um dia vão surpreender, e em procurar o verdadeiro valor
e chegar ao reconhecimento do trabalho e assim será louvado.
É preciso estudar um pouco o gênero ficcional, sendo um escritor ainda jovem, entre os grandes da
literatura piauiense como O.G Rego de Carvalho, Assis Brasil, Fontes Ibiapina, Dílson
Lages Monteiro, Abdias Neves e outros, os romances Terra de marataoan e Chão de
Fogo parecem dever contribuir com algo para o desígnio literário piauiense também.
Mas, examinando-os, nota-se que, os seus encadeamentos de textos que servem
mais para explicar a outros romances piauienses, as coisas que já se sabem, ou
mesmo, como a arte ficcional do escritor barrense Joaquim Neto Ferreira, ainda sem
um grande julgamento dos críticos, daqueles que ignoram, mas com o tempo vão aprendê-las, cresce a cada dia.
E embora
ele contenha, com efeito, uma porção de preceitos muito verdadeiros e muito
bons nos dois romances barrenses, há, todavia tantos outros romances e contos
misturados nas duas obras que permeia e não são nocivos ao romance. Romance Terra
de marataoan não chega a ser supérfluo, que é quase tão difícil separá-lo quanto tirar um Beira rio,
beira vida, ou um Manicaca e até mesmo um Ulisses entre o amor e a morte, estes que são romances
piauienses do chamado bloco de mármore da literatura piauiense, mas sem dúvida
os vestibulares e acadêmicos ainda se esboçaram sobre os romances barrenses que
não deixa a desejar entre os grandes da literatura piauiense.
Depois,
com respeito à análise dos críticos, além de os romances barrenses não se estenderem
apenas a matérias abstratas, como os outros romances consagrados, e de não
parecer com nenhum deles, o que primeiro permanece é adstrito à consideração
das personagens que não pode exercitar o entendimento sem fatigar muito a
imaginação do leitor; Romance Terra de marataoan esteve-se de tal forma
sujeito, a certas regras e certas cifras, que se fez dele uma arte literária
genuinamente barrense. Por esta causa, pensei ser mister procurar algum outro
romance barrense como método e, compreendendo as vantagens de um, o Morro da
Casa grande de Dilson Lages Monteiro, também como o romance netoferreriano
isento de defeitos.
E, como o
público leitor é exigente, logo esses romances barrenses nos fornecem amiúde
escusas sem vícios lingüísticos, de modo que Romance Terra de marataoan, Chão de
Fogo e o Morro da Casa grande são bem melhor dirigido quando, tendo embora
muito poucos estudos, são estritamente fieis e cumprem a função da narrativa
ficcional; julguei que me bastariam os três romances barrenses para uma melhor solução
de não deixar uma só vez de observá-los.
O primeiro
romance barrense em ebook Romance Terra de marataoan veio acolher alguma coisa
como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal nos outros dois;
isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada
incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a
meu espírito crítico, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.
O segundo,
o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantos
capítulos quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor
resolvê-las. Falta aguardar os capítulos finais para concretizar o sucesso literário
da obra, para isso devemos aguardar.
O
terceiro, o Morro da Casa grande nos conduz por ordem dos pensamentos,
começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir,
pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e
supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos
outros. Nos faz relembrar romances da geração de 45. Este último, não é preciso
fazer em toda o artigo mais enumerações, pois de tão completo e revisões tão
gerais, que eu tive a certeza de nada omitir.
Essas
longas cadeias de razões romanesco barrenses, são todos simples e fáceis, de
que os romances piauienses costumam servir-se para chegar às suas mais difíceis
demonstrações, haviam-me dado ocasião de imaginar que todos os romances
piauienses ainda são coisas possíveis de cair sob o conhecimento dos homens,
mas com o tempo os romances barrenses seguem-se uns aos outros da mesma maneira
e que, com tanto que nos abstenhamos somente de aceitar por verdadeira qualquer
que não o seja, e que guardemos sempre a ordem necessária para deduzi-los
uns dos outros, não pode haver quaisquer crítica que de tão afastada a que não
se chegue por fim, nem tão ocultas que não se descubram.
E não me
foi muito penoso procurar por quais romances barrenses devia começar, pois já
sabia que haveria de ser pelos mais simples e pelos mais fáceis de conhecer; e,
considerando que, entre todos os que precedentemente buscaram a verdade arte
literária de um povo, só os escritores barrenses puderam encontrar algumas
demonstrações na cidade natal, isto é, algumas razões certas e evidentes, não
duvidei de modo algum que não fosse pelas mesmas vivencias cotidianas em Barras
que eles examinaram, criaram suas obras; embora não esperasse disso
nenhuma outra utilidade, exceto a de que acostumariam o meu espírito a se
alimentar de verdades e a não se contentar com falsas razões.
Os romances
barrenses no meu intuito, para tanto, procuram aprender todas essas vivências
particulares que se chamam comumente meio contextual; e, vendo que, embora que
cada romance tem seus objetos diferentes, não deixam de concordar com todos,
pelo fato de conferirem esses objetos, uma Barras com suas diversas relações
ou proporções que nela se encontra, pensei que valia mais examinar somente este
aspecto, mas que ganhou ares e proporções em geral.
Supondo-os
apenas que nos romances, os escritores tem o suporte que serve para me tornar o
seu conhecimento mais fácil; mesmo assim, sem restringi-los de forma nenhuma a
tais suportes, a fim de poder aplicá-las tão melhor, em seguida, a todos os
outras obras piauienses a que conviessem. Depois, tendo notado que, para
conhecê-los, teria algumas vezes necessidade de considerá-las cada qual em
particular, e outras vezes somente de reter, ou de compreender, para melhor considerá-los
em particular, devendo supô-los em leituras e mais leituras, porquanto não
encontraria nada mais simples, nem que pudesse representar mais
distintamente à minha imaginação e aos meus sentidos.
No entanto,
Barras orgulha-se dos três maiores romances dos últimos tempos mas que,
para reter, ou compreender,
cumpre que o leitor os designe por alguns estudos, os mais breves possíveis, e
que, por esse meio, tomaria de empréstimo o melhor da análise crítica das obras
corrigiria todos os defeitos de uma pela outra.
E como,
efetivamente, ouso dizer que a exata observação desses poucos romances
barrenses, o espírito criativo do barrense é preceito que eu escolhera e me deu
tal facilidade de deslindar todas as questões às quais se estendem esse mini
artigo que, nos três romances que empreguei a examiná-los, tendo começado pelo
mais simples e indo ao mais geral, e constituindo cada verdade que eu achava
uma regra prosaica que me servia em seguida para achar outras, não só consegui
resolver muitas que julgava antes muito difíceis, como me pareceu também, perto
do fim, que podia determinar no romance Terra de marataoan até mesmo naquele
que ignorava, Morro da Casa grande por quais meios e até onde seria possível lê-lo.
No que não vos parecerei talvez muito vaidoso, se considerardes que,
havendo somente uma verdade de cada romance, todo aquele que a encontrar sabe a
seu respeito tanto quanto se pode saber; e que, por exemplo, um leitor
instruído vai realizar o estudo examinando-os, tudo o que a análise de obras poderia
achar. Pois, enfim, o artigo crítico que assino é verdadeiro sobre a ordem de enumerar
exatamente todas as circunstâncias da análise de obras daquilo que se procura e contém tudo quanto dá certeza às regras da Teoria Literária.
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