sábado, 16 de junho de 2012

 












                                     Romance Chão de Fogo
     























Romance O morro da casa-grande


ROMANCES BARRENSES SÃO DESTAQUE  NA   LITERATURA   PIAUIENSE DOS ÚLTIMOS TEMPOS.

O romance barrense ganha espaço ultimamente na literatura piauiense. Os escritores barrenses são homens que mesmo caminhando só e nas trevas, resolvem ir tão longe e lentamente, e usar de tanta imaginação das coisas, que, mesmo se avançar muito pouco ao reconhecimento, ele não vai evitar cair. Não seria tão ingrato com a crítica literária e também não quero de modo algum começar rejeitando qualquer das opiniões sobre meus romances, mas se porventura insinuarem da minha confiança criativa , sem que aí introduzam qualquer razão, devo dizer que minhas obras um dia vão surpreender, e em procurar o verdadeiro valor e chegar ao reconhecimento do trabalho e assim será louvado.

É preciso estudar um pouco o gênero ficcional, sendo um escritor ainda jovem, entre os grandes da literatura piauiense como O.G Rego de Carvalho, Assis Brasil, Fontes Ibiapina, Dílson Lages Monteiro, Abdias Neves e outros, os romances Terra de marataoan e Chão de Fogo parecem dever contribuir com algo para o desígnio literário piauiense também. Mas, examinando-os, nota-se que, os seus encadeamentos de textos que servem mais para explicar a outros romances piauienses, as coisas que já se sabem, ou mesmo, como a arte ficcional do escritor barrense Joaquim Neto Ferreira, ainda sem um grande julgamento dos críticos, daqueles que ignoram, mas com o tempo vão aprendê-las, cresce a cada dia.

E embora ele contenha, com efeito, uma porção de preceitos muito verdadeiros e muito bons nos dois romances barrenses, há, todavia tantos outros romances e contos misturados nas duas obras que permeia e não são nocivos ao romance. Romance Terra de marataoan não chega a ser supérfluo, que é quase tão difícil separá-lo quanto tirar um Beira rio, beira vida, ou um Manicaca e até mesmo um  Ulisses entre o amor e a morte, estes que são romances piauienses do chamado bloco de mármore da literatura piauiense, mas sem dúvida os vestibulares e acadêmicos ainda se esboçaram sobre os romances barrenses que não deixa a desejar entre os grandes da literatura piauiense.

Depois, com respeito à análise dos críticos, além de os romances barrenses não se estenderem apenas a matérias abstratas, como os outros romances consagrados, e de não parecer com nenhum deles, o que primeiro permanece é adstrito à consideração das personagens que não pode exercitar o entendimento sem fatigar muito a imaginação do leitor; Romance Terra de marataoan esteve-se de tal forma sujeito, a certas regras e certas cifras, que se fez dele uma arte literária genuinamente barrense. Por esta causa, pensei ser mister procurar algum outro romance barrense como método e, compreendendo as vantagens de um, o Morro da Casa grande de Dilson Lages Monteiro, também como o romance netoferreriano isento de defeitos.

E, como o público leitor é exigente, logo esses romances barrenses nos fornecem amiúde escusas sem vícios lingüísticos, de modo que Romance Terra de marataoan, Chão de Fogo e o Morro da Casa grande são bem melhor dirigido quando, tendo embora muito poucos estudos, são estritamente fieis e cumprem a função da narrativa ficcional; julguei que me bastariam os três romances barrenses para uma melhor solução de não deixar uma só vez de observá-los.

O primeiro romance barrense em ebook Romance Terra de marataoan veio acolher alguma coisa como verdadeira que eu não conhecesse evidentemente como tal nos outros dois; isto é, de evitar cuidadosamente a precipitação e a prevenção, e de nada incluir em meus juízos que não se apresentasse tão clara e tão distintamente a meu espírito crítico, que eu não tivesse nenhuma ocasião de pô-lo em dúvida.

O segundo, o de dividir cada uma das dificuldades que eu examinasse em tantos capítulos quantas possíveis e quantas necessárias fossem para melhor resolvê-las. Falta aguardar os capítulos finais para concretizar o sucesso literário da obra, para isso devemos aguardar.

O terceiro, o Morro da Casa grande nos conduz por ordem dos pensamentos, começando pelos objetos mais simples e mais fáceis de conhecer, para subir, pouco a pouco, como por degraus, até o conhecimento dos mais compostos, e supondo mesmo uma ordem entre os que não se precedem naturalmente uns aos outros. Nos faz relembrar romances da geração de 45. Este último, não é preciso fazer em toda o artigo mais enumerações, pois de tão completo e revisões tão gerais, que eu tive a certeza de nada omitir.

Essas longas cadeias de razões romanesco barrenses, são todos simples e fáceis, de que os romances piauienses costumam servir-se para chegar às suas mais difíceis demonstrações, haviam-me dado ocasião de imaginar que todos os romances piauienses ainda são coisas possíveis de cair sob o conhecimento dos homens, mas com o tempo os romances barrenses seguem-se uns aos outros da mesma maneira e que, com tanto que nos abstenhamos somente de aceitar por verdadeira qualquer que não o seja, e que guardemos sempre a ordem necessária para deduzi-los uns dos outros, não pode haver quaisquer crítica que de tão afastada a que não se chegue por fim, nem tão ocultas que não se descubram.

E não me foi muito penoso procurar por quais romances barrenses devia começar, pois já sabia que haveria de ser pelos mais simples e pelos mais fáceis de conhecer; e, considerando que, entre todos os que precedentemente buscaram a verdade arte literária de um povo, só os escritores barrenses puderam encontrar algumas demonstrações na cidade natal, isto é, algumas razões certas e evidentes, não duvidei de modo algum que não fosse pelas mesmas vivencias cotidianas em Barras que eles examinaram, criaram suas obras; embora não esperasse disso nenhuma outra utilidade, exceto a de que acostumariam o meu espírito a se alimentar de verdades e a não se contentar com falsas razões.

Os romances barrenses no meu intuito, para tanto, procuram aprender todas essas vivências particulares que se chamam comumente meio contextual; e, vendo que, embora que cada romance tem seus objetos diferentes, não deixam de concordar com todos, pelo fato de conferirem esses objetos, uma Barras com suas diversas relações ou proporções que nela se encontra, pensei que valia mais examinar somente este aspecto, mas que ganhou ares e proporções em geral.

Supondo-os apenas que nos romances, os escritores tem o suporte que serve para me tornar o seu conhecimento mais fácil; mesmo assim, sem restringi-los de forma nenhuma a tais suportes, a fim de poder aplicá-las tão melhor, em seguida, a todos os outras obras piauienses a que conviessem. Depois, tendo notado que, para conhecê-los, teria algumas vezes necessidade de considerá-las cada qual em particular, e outras vezes somente de reter, ou de compreender, para melhor considerá-los em particular, devendo supô-los em leituras e mais leituras, porquanto não encontraria nada mais simples, nem que pudesse representar mais distintamente à minha imaginação e aos meus sentidos.

No entanto, Barras orgulha-se dos três maiores romances dos últimos tempos mas que, para reter, ou compreender, cumpre que o leitor os designe por alguns estudos, os mais breves possíveis, e que, por esse meio, tomaria de empréstimo o melhor da análise crítica das obras corrigiria todos os defeitos de uma pela outra.

E como, efetivamente, ouso dizer que a exata observação desses poucos romances barrenses, o espírito criativo do barrense é preceito que eu escolhera e me deu tal facilidade de deslindar todas as questões às quais se estendem esse mini artigo que, nos três romances que empreguei a examiná-los, tendo começado pelo mais simples e indo ao mais geral, e constituindo cada verdade que eu achava uma regra prosaica que me servia em seguida para achar outras, não só consegui resolver muitas que julgava antes muito difíceis, como me pareceu também, perto do fim, que podia determinar no romance Terra de marataoan até mesmo naquele que ignorava, Morro da Casa grande por quais meios e até onde seria possível lê-lo. 

No que não vos parecerei talvez muito vaidoso, se considerardes que, havendo somente uma verdade de cada romance, todo aquele que a encontrar sabe a seu respeito tanto quanto se pode saber; e que, por exemplo, um leitor instruído vai realizar o estudo examinando-os, tudo o que a análise de obras poderia achar. Pois, enfim, o artigo crítico que assino é verdadeiro sobre a ordem de enumerar exatamente todas as circunstâncias da análise de obras daquilo que se procura  e contém tudo quanto dá certeza às regras da Teoria Literária.

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